“Quero o êxtase do que eu não conheço”
Caio Carvalho

Esse texto nasceu para ficar incompleto. Se não fosse minha preguiça de terminá-lo, talvez não tivesse percebido isso. É no final, talvez, que se encontra a incógnita.
Com vocês, o texto:

“Diria que não é tão difícil explicar como é morrer. É uma questão de entender, engolir facilmente certos conceitos. Tudo bem, eu estou lá, na minha cama, experimentando a ansiedade de morrer, enquanto todos os meus familiares se encontram ao meu redor. Confesso que toda a minha curiosidade com relação ao o que eu iria encontrar era parcialmente abafado pelo intenso cansaço que sentia. Dor?Sofrimento?Eu, particularmente, não senti. O que me fez estranhar posteriormente (...).Me lembro que as vozes dos que me rodeavam me pareciam tão longe, fato que me fez concluir que a surdez havia me atacado no momento. Então aconteceu: o cansaço foi se intensificando como se alguém estivesse aumentando-o por controle remoto. À medida que a fadiga transbordava, o sono me atacava. Sabia que se fechasse os olhos, não acordaria mais naquele lugar – se é que eu acordaria! Bah!Até parece que diante das possíveis respostas que eu encontraria ao promover o encontro de minhas pálpebras eu ficaria receoso.Sempre fui louco para saber o que acontece quando a gente morre.Não que durante a minha vida eu quisesse morrer.Era só curiosidade, gostava de viver.Mas já tenho 96 anos.Já provei de todas as experiências da vida.Quero o êxtase do que não conheço.Fechei os olhos.”
Olhaí galera. Esse texto é do Caio, um grande amigo meu. Essa semana o meu post é pro texto dele. Como o caio escreve melhor do que eu, nenhuma perda nisso =D E é legal outros nomes por aqui ás vezes. Afinal, é pra postar "o que der na telha" =P Aproveitem! E Caio, muito obrigado!

6 fios pro Casulo:

Fóssil 26 de fevereiro de 2008 às 20:39  

Que merda, era pra ter espaço entre o texto dele e o meu comentário! Fiquem espertos, o texto termina no fechar das aspas XD

Anônimo 27 de fevereiro de 2008 às 17:30  

caio aí arrebentando!
xD

Márcia, vulgo Feto 28 de fevereiro de 2008 às 14:56  

Eu-líricos diferenciados são tão expressivos...A visão de alguém totalmente diferente da que o autor tem (seja pelo sexo, ambiente, tempo, etc) da uma sensação de poder de criação! Adorei =)

Obs: O autor, Caio, é o mesmo bicho do mato?
Obs': Adoro o bicho do mato!! hsuahsuhuhsa
Abs

Fóssil 28 de fevereiro de 2008 às 19:58  

É o próprio Bicho do Mato =D
Eu também gosto dessa parada dos eu-líricos (nossa, o rapper Carlos falando de novo). Até tentei fazer uma pequena mudança num poema que eu fiz no carnaval mas não ficou muito boa e eu joguei fora. Se bem que foi um poema que eu sonhei uma menina declamando, então nem sei se vale XD
E agora, comentando o texto, sabe caio, eu diria que ele está completo do jeito que está! Não necessitava de ir além do que tu colocaste, sério! Adorei esse texto desde quando eu vi na aula de Marineis!

Unknown 29 de fevereiro de 2008 às 16:58  

parabéns caio(bicho do mato...se for esse mesmo)!!!!!!!!!

narrador personagem..."bacana isso"

"um abraço"!!!!!!!!!!

Anônimo 1 de março de 2008 às 04:34  

marineis!
o/
HAUHSAUHSUAHUSAHUSAHU