Sem título

Para Thainara Silva

Silêncio. A quietude pode ser bem inquietante às vezes. Nós chegamos e nos sentamos lado a lado. Acho que nunca fiamos tanto tempo juntos em silêncio. Somos dois notórios tagarelas, sabíamos, e ainda assim não falávamos. Claramente, algo havia de errado. Mas, engraçado; nada parecia haver de errado. Será que havia? Estaria zangada? Triste? Chateada? Simplesmente cansada de falar o dia todo? Ou estaria levantando teorias semelhantes a meu respeito? Não sabia e o silêncio ainda imperava.
Mas, silêncio? Enquanto eu pensava nos seus pensamentos, pensava também que talvez o silêncio esteja em nós e parta de nós. O silêncio é centrípeto. Porque havia o motor, havia o pedinte, havia o moleque, os solavancos e as frutas rolando pelo chão de alumínio (ou seria outro metal?). Havia barulho, mas o silêncio entre nós calava o mundo. Não sei se somos íntimos o bastante para conversarmos calados. Mas somos o suficiente para aquietarmos lado a lado.
Desconheço o que pensavas – se pensavas -, o que se passava em ti, o que pensavas de mim ou de tudo. Mas sei calar a boca, embora não saiba calar a mente (e não posso, ah!, como eu gostaria de poder calar o que quer que te inquiete). E talvez meu silêncio seja mais precioso que minhas palavras. Portanto, não se preocupe amada; estarei aqui sempre que precisares do meu silêncio. E quando quiseres quebrá-lo também.
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Fiquei muito feliz de achar esse texto, não pelo conteúdo dele, mas porque eu o fiz em homenagem a uma pessoa muito especial por uma situação que nós vivemos (te amo, Nara! =D). Foi uma ótima oportunidade de pensar um pouco sobre o silêncio.
CARA. TRAGÉDIA. 12 de junho e eu, "mais um nerd sem vida social" (definição de Ana Áurea), fóssil na fossa, resolvi e ir jogar video game - não que isso seja de hoje, nem que seja video game de verdade, é só emulador pra PC, mas tanto faz. Bom, quem já jogou 'Castlevania - Symphony of the Night' pra PS1 sabe a desgraça que é pra achar todas as relíquias, itens, armas, familiares, etc. Estava eu revirando o diabo do castelo do Drácula ao avesso e já estava quase pronto pra batalha final. E aí, o que eu faço? DELETO O ARQUIVO! PORRA! CARA, QUE ÓDIO! Eu tava em 84%! 84! E agora eu vou começar do ZERO! Dá vontade de morrer e matar! Video game é quase tão injusto quanto a vida (aliás, venho fazendo observações sobre os video games, ainda vão me render um texto pro Casulo, espera só). Mas enfim, lá vou eu de novo. Deprimente isso! Feliz dia dos namorados (um pouco atrasado) pra todo mundo!
PS: É, talvez mais deprimente seja eu ficar deprimido por causa de VIDEO GAME em pleno dia dos namorados. Ana, tu tem toda razão XD

13 fios pro Casulo:

Anônimo 13 de junho de 2008 às 14:11  

Show de bola! Que coisa interessante essa questão do silêncio...embora ele seja uma tentativa de explicar o teu silêncio, encontrei partes de mim tb...e Castevlania é um jogão mesmo! rsrs

Anônimo 14 de junho de 2008 às 17:07  

'Portanto, não se preocupe amada; estarei aqui sempre que precisares do meu silêncio. E quando quiseres quebrá-lo também.'

:D pense um pouco mais, carlos.

Ana Áurea 14 de junho de 2008 às 17:18  

EU ACHO QUE MEU NOME DEVERIA APARECER AQUI MAIS VEZES...nome t'ao bon ito desses XD.

Mayara 21 de junho de 2008 às 19:22  

existem poucas maneiras melhores (e mais efetivas) de falar q o silêncio... contemplação e silencio... e eu nunk vi algm amar gritando... silêncio e luz e escuridão.. e nao existem poemas melhores q akeles feitos nele e para ele...

achei nindooooooooooooooo

Filho de Vencedor 21 de junho de 2008 às 19:37  

Adoro quando o silêncio é quebrado com o próprio silêncio...virtude com virtude, ciência com ciência.


Ficou massa Carlos! Desculpas se demorei postar no meu blog e de comentar no seu. Minha vida anda tão corrida, pareço mais um piloto de fórmula 1, do que um estudante. rsrsrsrsrsrs

Gerusa 22 de junho de 2008 às 09:12  

O silêncio é importante pelo simples fato de nós permitir dizer as coisas sem as palavras.
Obrigado pela visita no meu blog.

Márcia, vulgo Feto 28 de junho de 2008 às 18:46  

eu lembro desse texto...o li em uma das tuas cartas. e em falar nelas tenho umas trespor aqui pra ti entregar, mas ja tao tao velhas que je devem ter passado da validade ��
mas enfim...como de costume esse texto me fez pensar e silenciar...

Fóssil 28 de junho de 2008 às 19:57  

Meu Deus, eu passei um ano tentando saber o que era 'trespor', já ia dizer pra tu não falar dificil comigo XD Ah! Eu quero receber *_* Mas vocês tão de férias, não vai dar mais pra eu ir lá na hora da saída :P

Amanhã eu procuro teu nome nas páginas policiais ;D

Ana Áurea 2 de julho de 2008 às 16:35  

ALGUÉM POSTA AQUI?

Fóssil 2 de julho de 2008 às 21:41  

Eu vou postar então, Feto. Tudo bem? =]

Alanna 5 de julho de 2008 às 05:58  

kra... no dia dos namorados eu dei o meu celular pro bandido!!!
É claro que não foiuma coisa espontânea... não foi de coração... e ele tbm não me pediu...
ele simplesmente pegou!
e o que eu fiz?? deixei ele levar meu lindo celular rosa...
T.T

Anônimo 23 de julho de 2008 às 10:21  

" e eu nunk vi algm amar gritando... "

voyerismo puro! ;D

Gabriella Barbosa 11 de outubro de 2008 às 16:18  

******* ( isso foi o silêncio,hahahah, nem vem me chamar de anta, carlos, hahahaah) o texto conseguiu me silenciar( e olha q eu sou tagarela)